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26 de Março – Dia Mundial de Conscientização Sobre Epilepsia

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O “Dia Roxo”, Purple Day, será marcada em Salvador com uma audiência pública, às 10h, na Assembleia Legislativa da Bahia com a presença autoridades, representantes do Ministério Público, entidades médicas, especialistas, profissionais de saúde e pacientes para discutir a doença e seus estigmas, bem como,  o acesso ao tratamento e demais questões que afligem os portadores de eplepsia.
       
As epilepsias constituem o distúrbio neurológico crônico mais comum. Estima-se que existam atualmente no Brasil cerca de 3.000.000 milhões de pessoas com epilepsia, sendo que somente em Salvador temos algo em torno de 30 mil pessoas convivendo com este problema.
       
As repercussões sociais e psicológicas das epilepsias são enormes, assim como os problemas enfrentados pelos pacientes e seus familiares. A discriminação e o preconceito enfrentados por eles dificultam a inserção na sociedade, principalmente no que se refere à obtenção e manutenção de empregos, o que leva a dificuldades econômicas, inclusive para a aquisição dos medicamentos antiepilépticos.
       
A CRISE CONVULSIVA
       
A crise convulsiva ou convulsão ocorre devido a um aumento excessivo e desordenado da atividade elétrica das células cerebrais, nesse caso os neurônios, muitas vezes caracterizada por movimentos desordenados, repetitivos e rápidos de todo o corpo. Além disto, a convulsão também pode ocasionar perda temporária de consciência, aumento da salivação, ranger de dentes, perda do controle do processo urinário e defecação.
       
Não é incomum as pessoas se assustarem ao se depararem com alguém tendo uma crise convulsiva e, em função disto, sentem-se temerosas em auxiliar. No entanto, para aquele que sofre a convulsão a ajuda é de extrema importância, visto que durante a crise o risco de lesões em decorrência da perda brusca ou muito rápida da consciência pode ocasionar queda desprotegida ao chão, podendo gerar ferimentos e até mesmo fraturas.
       
A crise convulsiva não é um processo contagioso ou transmissível, sendo assim, não há qualquer risco para aquele que auxilia um indivíduo nesta condição.
       
COMO  AJUDAR
       
É muito simples auxiliar uma pessoa durante uma crise convulsiva, entretanto é necessário saber o que você deve ou não fazer durante este momento.
       
O que fazer:
Mantenha-se calmo e acalme as pessoas ao seu redor; Evite que a pessoa caia bruscamente ao chão; Acomode-a em local sem objetos dos quais ela pode se debater e se machucar; Utilize material macio para acomodar a cabeça da pessoa; Posicione-a de lado de forma que o excesso de saliva ou vômito (pode ocorrer em alguns casos) escorram para fora da boca; Afrouxe um pouco as roupas para que a pessoa respire melhor; Permaneça ao lado da vítima até que ela recupere a consciência; Ao término da convulsão a pessoa poderá se sentir cansada e confusa, explique o que ocorreu e ofereça auxílio para chamar um familiar. Observe a duração da crise convulsiva, caso seja superior a 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica.
       
O que não deve ser feito durante a crise convulsiva:
Não impeça os movimentos da vítima, apenas se certifique de que nada ao seu redor irá machucá-la; Nunca coloque a mão dentro da boca da vítima, as contrações musculares durante a crise convulsiva são muito fortes e inconscientemente a pessoa poderá mordê-lo; Não jogue água no rosto da vítima.
       
PURPLE DAY
       
O “Dia Roxo”, Purple Day, é um esforço internacional dedicado a aumentar a consciência sobre a epilepsia em todo o mundo. Em 26 de março , anualmente, as pessoas em países de todo o mundo estão convidados a se vestir de roxo nos eventos em prol da consciência da epilepsia.
       
Em Salvador, acontecerá  uma  Sessão Especial da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia, quinta-feira, dia 26, às 10h. Neste evento serão debatidas, de forma multidisciplinar, as diversas dificuldades que as pessoas com epilepsia enfrentam cotidianamente. Questões como o preconceito, a desinformação, a interrupção do tratamento sem recomendação médica e as formas equivocadas de atendimento ao cidadão com epilepsia.
 

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