Vestidos com a camisa de protesto, os médicos caminharam do Hospital Espanhol até o Cristo da Barra, concluindo o percurso com um abraço simbólico ao monumento, representando a defesa da classe por novos rumos na sociedade.
"Escolhemos nos concentrar aqui por este hospital ser símbolo da má gestão pública em saúde. Uma unidade que atendia multi-especialidades, fazia tratamentos de alta complexidade, era referenciada pelo excelente atendimento de emergência, diminuiu significativamente o número de leitos na cidade por ineficiência da gestão de saúde", explicou o presidente do Cremeb, José Abelardo de Meneses.
De acordo com as principais bandeiras defendidas pelo Cosemba, os médicos protestaram pela criação do plano de carreira pública para os profissionais de saúde, destinação de 10% da receita bruta da União para à saúde, o fim do sub-financiamento da saúde pública, além de melhorias na estrutura física dos hospitais e condições mínimas de atendimento.
Dentre as confraternizações do Dia do Médico, comemorado todo dia 18 de outubro, o Cremeb realizou uma cerimônia solene no sábado (18), onde entregou o Diploma de Mérito Ético-Profissional a 67 médicos com inscrição no Conselho e que completaram 50 anos de exercício ininterrupto da profissão, honrando a medicina.
As demais entidades médicas também realizaram atividades comemorativas do Dia do Médico. A Associação Bahiana de Medicina (ABM) efetuou um multirão com atendimentos gratuitos na sua sede no sábado (18), além de festa dançante no Clube dos Médicos, e promoveu palestra com Dom Murilo Krieger durante a semana. Já o Sindimed organizou a VI Corrida para a Saúde, que aconteceu na manhã de domingo (19) em Ondina, onde médicos, estudantes de medicina e demais participantes, percorreram cinco quilômetros e receberam premiações.
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