Nota aos Congressistas do 55° Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia

Nota aos Congressistas

Ainda sob o impacto do 55°Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, não poderíamos nos furtar em manifestar a nossa opinião em relação aos fatos ocorridos durante o referido Congresso, concernentes a estrutura do Centro de Convenções que nos abrigou, durante o evento.

Lamentamos profundamente e nos sentimos acabrunhados frente às condições oferecidas pelo Centro de Convenções da Bahia, aos nossos convidados, do Brasil e do exterior, tais como: escadas rolantes quebradas, elevadores sem funcionar, sistema de climatização deficiente no contexto de uma estrutura física completamente deteriorada. E como se não bastasse, aconteceu o golpe de misericórdia: faltou água nos banheiros por todo o tempo!

A equipe organizadora, na qual me incluo, mobilizou todos os seus esforços na tentativa de minimizar os danos já causados ao Grande Evento, constrangedoramente em vão !

Até mesmo autoridades superiores foram acionadas, e recebíamos sempre a mesma resposta que não havia solução para os defeitos pois eram estruturais, e que necessitavam de tempo e licitação para resolvê- los.

Desta forma chegamos a conclusão óbvia que aquele Centro de Convenções da Bahia definitivamente não detém a mínima condição de abrigar qualquer evento, e lamentamos profundamente não termos feito este diagnóstico, em tempo de transferir este nosso Congresso para outro estado, que pudesse abrigá- lo em condições dignas.

Desta forma, pedimos desculpas a todos os nossos associados, expositores, congressistas e acompanhantes por não ter apresentado um Congresso que gostaríamos, dentro de uma Bahia que tanto nos orgulhou em passado não tão distante e que agora está sucateada por gestores que não honram as nossas tradições de hospitalidade.

Ainda sob o impacto dos resultados emanados do 55º CBGO, lembramos que fomos atingidos em valores que nos são muito caros, mas lutamos o tempo todo para superar estas ocorrências, e desta forma, jamais assumiremos uma postura de derrota por uma vergonha que não nos cabe.

Ana Luiza Moura Fontes
Presidente da SOGIBA