Na manhã de sexta-feira (31.08), o XII Congresso da ABM foi aberto com a conferência “Cirurgia de Controle de Dano. O que há de novo?”, feita pelo cirurgião-geral Edvaldo Utiyama, e presidida pelo também cirurgião-geral Renê Mariano. Ele iniciou a exposição, apresentando o histórico das soluções temporárias e como era feito o tratamento definitivo nos anos 80. Além disso explicou a origem do nome “Controle de Dano” e pontuou que existem fases para definir se o doente precisa passar pela cirurgia ou não. Discorreu ainda sobre o traumatismo de bacia, controle de dano extra-abdominal e mostrou um filme sobre curativos hemostáticos. Encerrou a exposição com as vantagens da cirurgia de controle de dano e em seguida respondeu as dúvidas da plateia. A conferência foi seguida de debates sobre estudos de casos.
Em seguida foi a vez do presidente da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (Isbait), Gustavo Fraga, falar sobre “Reposição Volêmica Maciça no Trauma”. Ele dissertou sobre a importância do atendimento pré-hospitalar e os casos de pacientes em que se deve considerar a indicação de controle de danos. E alertou sobre a necessidade de se transformar a realidade dos centros de atendimento a traumas no Brasil. “Além disso, a população também tem que ter informação sobre como estancar hemorragias, por exemplo, e saber acionar o SAMU”, completou. Destacou questões referentes à respiração/ventilação, perda estimada de sangue, conforme o estado clínico do doente; além de explicar definições sobre hemorragia maciça. Fraga concluiu dizendo que é necessária uma equipe multidisciplinar para tratar o paciente.
O também cirurgião-geral e conferencista Dario Birolini foi quem abriu a programação da tarde de sexta-feira, com o tema “Sistemática e controvérsias no atendimento ao paciente politraumatizado”. Destacou a importância da laparoscopia no trauma, a tromboelastografia, princípios da damage control, controvérsias quanto ao tratamento definitivo, controvérsias no atendimento inicial ao traumatizado, controle da hemorragia pélvica, lesões pélvicas complexas. “O atendimento ao traumatizado tem que ser como numa orquestra, em que o líder é um cirurgião do trauma. O cirurgião de trauma não é apenas um técnico muitíssimo especializado, mas também não é Deus. Deve ser humilde, identificar erros para não repeti-los”, concluiu.
A última sessão “Como eu faço” foi sobre “cuidados intensivos: suporte e monitoração”, com o moderador Octavio Messender. Contou com os debatedores Julio Neves, José Sarmento Cardoso Neto e Roque Aras Junior.
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