Nesta quarta-feira (06), o secretário de relações do trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, recebeu em mãos um ofício de reivindicação acerca da defasagem na gratificação de desempenho dos médicos federais (GDM), oriunda dos desdobramentos da MP 568, transformada na lei 12.702/2012. Liderada pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM), com o apoio do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Simed/RJ), a ação busca uma resposta imediata do Governo para igualar o valor da GDM como aconteceu aos demais servidores públicos. O conteúdo do documento resume o que veio acontecendo nos últimos meses e a revolta dos injustiçados. Confira mais abaixo.
Mendonça admitiu o equívoco que afetou a classe médica e explicou que o reajuste não foi possível juntamente com as outras categorias. Estima-se que seja por volta de 720 milhões de reais para 40 mil médicos. Ele se comprometeu a estabelecer os contatos necessários para expor a situação crítica à ministra Miriam Belchior e ao Governo para então dar um retorno até o final de março.
Também na ocasião, o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, solicitou que a entidade volte a representar os médicos nas mesas de negociação. Segundo ele, equívocos são pela representação da categoria pela Fasubra e Condsef. Também estiveram presentes o secretário de assuntos jurídicos da entidade, Vânio Lisboa, o presidente do Sinmed/RJ, Jorge Darze, e o diretor tesoureiro do sindicato, Jorge Luiz do Amaral.
Em outubro do ano passado, as entidades médicas tentaram reverter a situação, apresentando emendas ao Projeto de Lei 4396, o qual dispunha sobre a remuneração e reajuste de Planos de Cargos, Carreiras e Planos Especiais de Cargos do Poder Executivo Federal.
