Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 5 de setembro, representantes das entidades médicas nacionais e paulistas apresentaram detalhes de como será o protesto desta quinta-feira, dia 6, dos médicos do Estado de São Paulo contra as condições de trabalho oferecidas pelas operadoras de planos de saúde, principalmente em relação aos contratos e aos honorários profissionais pagos.
De acordo com pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada pela Associação Paulista de Medicina (APM) há três semanas, de cada 10 usuários da saúde suplementar, oito tiveram problemas para acessar o sistema – dificuldades em agendar consultas e exames, demora no atendimento de prontos-socorros, problemas para encontrar médicos dispostos a realizar procedimentos, entre outros. Ainda de acordo com a pesquisa, 20% dos pacientes, então, resolvem recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou a médicos e clínicas particulares.
“Por sermos contrários a esta situação, os médicos de todo o Estado de São Paulo paralisarão apenas os atendimentos e cirurgias eletivas por 24 horas. Emergências e urgências funcionarão normalmente, mas recomendamos aos médicos que mantenham o atendimento nos casos em que o adiamento do atendimento possa prejudicar o paciente”, esclareceu Florisval Meinão, presidente da APM.
Durante o encontro com os jornalistas foi divulgado outro dado que corrobora a necessidade de mudanças no atendimento prestado. O serviço de 0800, criado pela APM em parceria com a Proteste para orientar os pacientes que encontrem problemas com as empresas de planos de saúde, já recebeu cerca de 450 ligações dentre os dias 14 de agosto e 4 de setembro.
“É importante notarmos que, neste período eleitoral, a saúde é a principal preocupação do brasileiro. A sociedade está sendo mal atendida, tanto na saúde privada quanto na pública, e isso é visível”, falou Jorge Carlos Machado Curi, 1º vice-presidente da AMB.
Após a coletiva, os médicos paulistas saíram em passeata da sede da APM, no centro de São Paulo, em direção à Câmara Municipal, para entregaram ao presidente da Casa, vereador José Police Neto, um documento com todas as reivindicações do movimento.
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